terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Primeiro fim de ano que lembro de tantos reveillons passados e acho que isso me diz que é porque ultrapasso uma fase para entrar em outra.
Estou feliz, plena, cheia, grata por toda a vida que vivi até hoje e por todas as sensações que me trazem as boas vindas de um novo ano, de um novo jeito de estar no mundo.
E hoje eu sou paz, alegria, fé, esperança e amor, ou seja, tudo o que desejo para 2014!
Eu só desejo que sejam dias que me permitam viver de uma forma única e que eu possa experimentar de novo a sensação que é viver apenas o presente e ser feliz assim.
Que venha 2014!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Gratidão

Nesses últimos dias do ano uma sensação de gratidão me domina e me faz refletir sobre tudo que vivenciei e me deixa claro que sou uma pessoa de sorte. Mas aí eu penso também que a sorte nos acompanha quando estamos dispostos a viver o que a vida apresenta e acho que isso eu consegui aprender em 2013. Aprendi principalmente a respeitar o tempo da vida, que não é igual ao tempo que eu gostaria que tudo acontecesse, mas que guarda uma grande sabedoria.

Sei que depois desses 12 meses sou uma nova pessoa, tenho um novo caminhar, um novo olhar, um novo jeito de falar, de sorrir, de estar no mundo e isso me deixa feliz porque sinto que tudo é possível e que depende apenas de vontade, fé, coragem e uma boa dose de bom humor para seguir em frente, olhar para trás quando der vontade e vislumbrar o futuro sem deixar de viver o presente, que é a parte mais importante da nossa experiência.

Sinto que depois que passei a acreditar na magia da vida, ela passou a fazer parte da minha vida. E hoje eu posso afirmar que minha vida tem magia porque a beleza do que vivemos depende da nossa forma de estar no mundo e me esforço para fazer do mundo um lugar mais humano e com mais amor para viver.

Quero tanto porém dentro de mim algo pede calma para não perder o que o presente de cada dia oferece por estar com a cabeça em momentos e lugares que ainda não chegaram. Para 2014 me dedicarei a não planejar, a viver um dia de cada vez, a acreditar na beleza da vida, a não ter medo pequenos, a ter fé, a ter coragem, a sorrir para quem quer que seja, a dançar até que os pés se cansem, a ser eu e vivenciar a beleza de ser esse ser que é único e tão igual a tantos outros. Me prometo a não deixar de fazer nada por outros ou a fazer demais com a intenção de ser aceita. Em 2014 eu quero leveza, amor, paz, simplicidade, solidariedade e muita magia. Quero também momentos únicos de felicidade, mais contato com a natureza, com as pessoas. Quero preservar o brilho dos meus olhos, o sorriso no meu rosto, um andar decidido, mesmo que devagar, e muitos sonhos para que a cada dia que eu me desperte veja a vida e diga a ela, sim, vale a pena acordar para estar viva e querer viver uma vida bem vivida.

É com gratidão que eu vivo os últimos dias de 2013 que tanto me ensinou, me fez feliz, me proporcionou momentos de tristeza também, e principalmente me fez mudar de planos durante os 12 meses para me mostrar que viver é mais do que o que escrevemos numa folha de papel. Quase enlouqueci, mas hoje posso afirmar que sou mais feliz, mais eu e com mais fé na vida e no ser humano.

Que venham os últimos dias de 2013!!! Brindarei a cada um com tanta paz e amor no coração porque sou grata a todos esses dias que me apresentaram outra forma de viver!

domingo, 15 de dezembro de 2013

O que aprendi

Viver é sem dúvidas uma experiência fascinante. 
Hoje eu passei parte do dia refletindo sobre 2013, que ainda nem acabou. São tantas memórias desse ano, são tantos momentos vividos, tanta ânsia de vida, tantos sonhos e desejos caminhando juntos.
2013 fez de mim uma mulher diferente e um ser humano distinto. Me sinto mais forte, mais eu, com menos medo e com a sensação de que posso tudo.
Tudo o que vivi esse ano me fez acreditar na força do momento presente e deixar um pouco de lado a preocupação com o futuro.
Aprendi a viver com menos coisas materiais, com menos dinheiro, sem comprar roupa para "datas especiais", sem poder viajar a cada feriado, sem poder fazer planos que tivessem como principio o dinheiro.
Ganhei em troca muito aprendizado, solidariedade, valorização da amizade, do amor, mais paciência e aceitação do que a vida me oferece.
Eu não sei o que me espera, mas dentro de mim existe ainda um mundo de sonhos a se realizar, admito que já não tenho aquela pressa e ansiedade de que tudo aconteça agora. É como se finalmente eu estivesse aprendendo a viver um dia de cada vez.
Só o que posso garantir é que um monte de bons sentimentos enchem o meu coração de esperança e faz a minha alma tão leve, que às vezes tenho a sensação de que posso voar!
Voar para alcançar os meus sonhos e depois sorrir o riso largo de quem sabe o valor de ter uma vida bem vivida.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Hoje eu não sinto saudade do que tinha, sinto na verdade orgulho do que vivi. No principio meu coração estava cheio de saudade, agora sinto receio, porém a certeza de que posso tudo.
Depois de tanto meses sem trabalhar, formalmente, eu sinto que me transformei e que estou apta a viver qualquer coisa que me faça sentido.
Desejo e sonho tanto e no fundo sei que tudo tem um significado, uma intenção.
Estou satisfeita. Sei que tenho muito por viver, mas eu gosto do caminho, gosto da sensação de não saber aonde tudo vai parar, e a vida tem me brindado momentos felizes, de reflexão e amadurecimento.
Eu me sinto viva e tenho a sensação de dever cumprido, porque reconheço que hoje vivo algo que escolhi há muito tempo atrás.
Sinto-me feliz por brindar-me essa vida. Feliz por no meio de tudo isso ser eu mesma.
Só tenho a agradecer.

Dezembro

O último mês do ano começa hoje. Dezembro, para mim, sempre é um mês de conflito porque nele está a realização de todas as expectativas que eu tinha para o ano, assim como as esperanças para o novo que virá.
E ele me faz sempre refletir, olhar para trás e para dentro de mim mesma. Me questiona, me impulsiona, mas me mostra que a vida segue.
Com um ano tão atípico eu sei que esse dezembro também seguirá a mesma linha. Já sinto um vento de calmaria, de conforto, mas também uma ponta de ansiedade, de querer descobri o futuro, de querer planejar.
Esse ano decidi não planejar nada para o próximo que já bate a porta. Eu decidi apenas viver e apostar. Não é fácil deixar que a vida nos guie, nos leve de mãos dadas pelos diversos caminhos, mas depois de brigar tanto com ela, eu agora quero fazer as pazes, quero viver em harmonia e paz.
Então, esse dezembro será vivido intensamente como uma forma de agradecer a tudo que a vida me possibilitou viver em 2013. Cada dia será uma forma de agradecer e tentarei, ao máximo, não fazer os tantos pedidos para 2014.
Só desejo que a magia, o amor, o equilíbrio, a paz, a amizade estejam presentes nos próximos dias que viverei.
Dentro de mim segue uma transformação que me faz ter fé e acreditar na força do universo, que junto comigo me leva aonde eu deveria estar.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Eu só quero te dizer que muito satisfeita eu fui durante o tempo que estive com você.
Talvez não uma satisfação total, mas aquela que é inquieta, que questiona.
Pergunto-me por que gosto tanto da instabilidade, do não saber aonde se vai parar.
Ainda não tenho a resposta, acho que tudo o que vivi me faz ser assim, meio fechada, meio aberta, mas disposta a aceitar o que a vida tem a me oferecer.
Aqui dentro de mim um mundo gira e compõe histórias; por outro lado é difícil acompanhar tamanha complexidade.
Às vezes eu penso que tudo podia ser simples, casual (como tem que ser), porém a cabeça viaja tanto que mil outras histórias são criadas e alimentadas e no final eu só me pergunto o que está dentro da realidade ou não.
Uma parte de mim grita, a outra se esconde; uma de minhas faces quer dizer tanta coisa, a outra quer silenciar e no meio de tudo isso tem uma parte que sabe o que fazer, mas que pensa demais.
E no fundo eu sei que sou apenas uma menina que olha o horizonte e sonha, sonha e sonha; no fundo sei que ainda falta um pouco de ação....

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Eu sei que cada dia é um dia novo.
Ah! Dentro de mim se esconde tanta novidade que um dia se torna pouco.
A novidade do que é velho.
O velho que se faz novo.
Os tantos caminhos sonhados que se transformam em novíssimos caminhos.
Eu mesma que a cada dia me levanto uma nova mulher só para costurar o velho e o novo, o desejo e o sonho, o passado e o presente, sonhando com olhos vidrados no futuro.
A vida é inconstância recheada de momentos mágicos.
A vida é repleta de oportunidades.
E eu me pergunto, por que repetir quando se pode inovar?
No fundo eu acho que falta aprender e entender que a mudança faz parte do ciclo da vida; e isso não é ruim.
A mudança nos transporta para outros mundos, promove um cambio energético, muda a nossa visão de mundo.
A mudança nos faz mais humanos porque desde o principio somos movidos por ela.
Os seres que se arriscam a mudar são mais vivos porque estão em contato com a energia do mundo que é mudar para transformar, para evoluir.
Aceitar a energia da transformação, é aceitar viver um mundo que eu poderia chamar de paralelo, pois a energia da transformação é mágica, traz consigo toda a inevitabilidade da vida.
Nessa vida eu quero ser tantas, porém compondo o mesmo ser. Quero dar luz e movimento aos meus sonhos. Quero sentir a força do universo que faz de mim mulher, que me recorda todos os dias que tenho um caminho a seguir.
Não quero uma vida de metades, eu quero sensações e momentos inteiros. Quero uma vida inteira, mas que seja maleável para mudar de planos quando for preciso.
Eu não quero ter um guia de vida, quero uma espécie de caderno para ir completando aos poucos, saborosamente.
Quero sentir a pulsação do mundo em mim e ajudá-lo a vibrar também.
Quero ter conforto em qualquer lugar e que em cada um deles eu possa transformar em minha casa.
Quero a inconstância para fazer dela uma vida constante.
Quero viver com amor para que a morte seja adocicada e para que eu lembre todo dia que sempre é hora de começar.
Sei que tenho muito a percorrer e descobrir, mas aprendi a guardar em mim a essência da curiosidade que me faz mais humana.
Tenho sede de vida e fome de sonhos.
E hoje, só desejo viver tempo suficiente para realizar o que um dia foi apenas desejo.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

De repente senti que os olhos marejavam, de amor, e foi impossível deter as lágrimas.
Um amor que transborda dentro de mim pela vida e pela vontade de viver, que me faz querer mais e seguir em frente.
Que me induz a reconhecer sentimentos e ações; que traz o perdão pelas repetições; e sonhos para se viver.
O mistério da vida consiste em se entregar, em aceitar, em vivenciar.
Às vezes eu sinto vontade de correr para que tudo aconteça logo ou de correr para fugir de tantos sentimentos juntos.
Mas para aprender é preciso entrega, paciência e fé. E como eu tenho aprendido a praticar tudo isso e acreditar na força do universo!
Eu sinto as voltas que o mundo dá, mesmo sem entender tudo, sei que tem um sentido e sou grata por ter aceitado o convite da vida de fazer diferente, de sair da "normalidade".
E vivo como se quisesse adivinhar o futuro, mas toda a força desse momento me empurra para o presente. Tenho aprendido que, às vezes, é necessário se deslocar para reconhecer o que já se sabia, para se enfrentar consigo mesmo, para valorizar o pequeno, para simplesmente se maravilhar pelo simples fato de se despertar e ter alegria em viver o seu próprio destino.
Na roda da vida eu sigo, meio cambaleante, mas com os olhos brilhantes de criança que vê o mundo pela primeira vez.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Colcha de retalhos

De tantos desejos queridos eu monto uma colcha de retalhos de vida e de sonhos.
A cada dia costuro um novo pedaço.
Às vezes desfaço tudo e começo de novo.
Tem dias que retalho de qualquer jeito e há outros que ponho todo o amor do mundo.
Acho que é porque a vida é feita de ciclos, de remendos, de pedaços, de sonhos que se entrelaçam para no fim transformar a nossa vida.
Ah! Em momentos de impaciência eu só peço que tudo passe rápido, mas sei que lá no fundo gosto mesmo é la lentidão, é da observação, é de não ter tempo.
Cada dia é uma oportunidade nova, mesmo que seja para fazer um remendo no que já está pronto.
Hoje olhei minha colcha e senti uma ponta de alegria e satisfação porque sei que ela me reflete.

domingo, 10 de novembro de 2013

Vivendo de sonhos

Eu sempre me pergunto porque insisto no que sei que é errado. Então passo dias remoendo coisas, sensações, sentimentos que deveriam apenas passar. Esses dias tenho me questionado muito sobre o meu próprio ego. Por que insistir em viver coisas que sei que não tem sentido? Por que sofrer por alguém para o qual não tenho importância nenhuma?

Acho que continuo numa fase de muito aprendizado e sei que na próxima vez me brindarei a viver algo mais consistente e dentro dos padrões que desejo. Sei que desejos se transformam em sonhos e por isso acredito que é necessário pedir com muita fé para que na próxima volta que o mundo dê eu receba de presente o que tenho plantado.


domingo, 3 de novembro de 2013

Eu me entreguei ao desejo de descobrir o desconhecido.
Eu me joguei de cabeça nas profundezas do mar em busca do que guardo em mim.
Eu corri de braços abertos para ter a sensação de abraçar o mundo inteiro.
Eu dancei até acreditar que toda a música do mundo parava de tocar.
Eu sorri até sentir o rosto cansar.
Eu caminhei por tantas estradas que todas elas se misturam hoje.
Eu mantive o brilho do olhar.
Eu quis contar todas as estrelas do céu e vi as fases da lua.
Eu dormir tarde e acordei cedo, só para ver o sol nascer.
Eu fiz tanto e tão pouco, só para guardar pedaços de sonhos que ainda não realizei e passagens de vida que ainda quero viver.



sexta-feira, 1 de novembro de 2013


O amanhecer chuvoso trouxe consigo alegria, mas no fim da manhã uma dose de melancolia e de muitas perguntas.
Eu só penso na inevitabilidade da vida, nas surpresas, no inesperado, no que não está em ordem e a partir disso eu sinto a necessidade de me organizar.
Penso que preciso mudar tantas coisas, viver outras mais e dentro de mim um turbilhão de sentimentos, de promessas e de desejos coexistem.  E fora de mim todas as formas de ação se articulam para fazer a diferença.
É bom quando a vida te sacode e te questiona, isso ativa todas as áreas do corpo e da alma em busca de respostas, mas o que sinto é que não existem respostas prontas a minha espera; existe a espera e o caminho.
Eu não sei se esse caminho é longo ou pequeno, se tem pedras e espinhos ou se está rodeado de flores, árvores e cachoeiras... O que sinto é a necessidade de caminhar, às vezes muito lento, às vezes muito rápido, às vezes sem disposição e às vezes com toda a disposição do mundo.
No fundo eu sei que tudo isso me diz que estou viva, e não só porque respiro, mas porque tenho em mim vida e brilho nos olhos, e isso já são ferramentas suficientes para se viver uma vida mais feliz.
Nesse caminho de desejos e sonhos, eu só desejo não sair imune, ou seja, que ao final eu possa me olhar, olhar a vida que vivi e me dizer que tudo valeu a pena, do sofrimento a alegria sem fim.
A intensidade é o que uso para viver porque assim nasci, assim aprendi. Não é que o pouco não me basta, mas me causa falta.

E não desejo viver com falta, a busca é pela abundância.

O Conforto

Depois de sete meses me dei conta que sinto, nessa nova cidade, uma sensação de conforto, que se assemelha a estar em casa. Por outro lado tem ainda todo o desconforto cultural, que sempre me lembra que eu não sou daqui e que um dia eu volto para lá.

Isso tudo veio com uma simples caminhada no fim da tarde quando me senti como se estivesse na Bahia, posso afirmar que até a brisa do mar tocou o meu rosto. E continuei a caminhada pensando que esse conforto nasceu aos poucos e não me avisou, ele foi se mostrando e hoje se revelou por completo.

Por um lado meu coração se encheu de felicidade por saber que é possível se adaptar em qualquer outro lugar, usando uma boa dose de paciência e perseverança. E outro lado ficou meio cabisbaixo, talvez pelo medo do abando da Bahia, que eu penso ser impossível.

Tudo isso para mim é muito gratificante porque os primeiros meses não foram fáceis. Não foi rápido trazer toda a minha leveza e felicidade para cá. Assim como caminhar despreocupadamente pelas ruas, olhar as pessoas. Foi um processo gradual, sofrido, divertido e vivido com muito amor.

Hoje eu me sinto grata pela vida que possuo, por tudo o que já vivi e pelo que vivo hoje. Nada substitui a felicidade de estar confortável no mundo, de fazer de qualquer lugar a sua casa. Acho que aos poucos eu consigo entender um pouco da magia da vida, do universo, do mundo.

Que os novos ventos com cheiro de brisa do mar da Bahia continuem soprando.....

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Esperar

Aprendendo a arte de esperar. Digo aprendendo porque sou de ação, não aprendi a ter paciência.
A espera para mim é angustiante porque me faz imaginar um monte de coisa, que eu me questiono se tinha mesmo que pensar nisso tudo.
Então o presente se torna mais complexo pelo simples fato de não vivenciá-lo e sim imaginar tantas outras situações.
O questionamento é bom porque nos induz a ir além, mas sinto que necessito aprender a ter paciência, a saber esperar.
E essa espera pode estar ligada também a ter mais fé, a acreditar mais.
O mundo é tão louco e a vida tão dinâmica que tudo transcorre rápido demais, por mais que a sensação seja de lentidão.
Se torna lento porque desejos e sonhos tem pressa, não tem paciência.
Talvez a minha falta de paciência seja porque sou feita de desejos e de sonhos. A minha matéria e a minha alma comungam disso e aí eu passo a vida pedindo mais paciência para que da tranquilidade nasça o resultados desses tantos desejos e sonhos.
E só me pergunto quanto tempo mais demorarei para aprender que a vida só se aprende com entrega e com vivência...

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Eu já sabia a vida que queria ter, mas não sabia que caminhos escolher.
Eu já sabia que decisões tomar e buscava coragem.
Eu já sabia que fácil não seria, mas posso afirmar que é menos difícil do que imaginei.
Tudo eu já sabia ou sentia, porém nada se compara a emoção de viver cada dia com uma vida que posso chamar de minha.
Tem dias que leveza é a dona da vez e outros que a ansiedade domina todas as minhas ações.
E com toda essa mistura eu vou seguindo em busca de mais felicidade, paz, amor, equilíbrio e dias bem vividos.
O único desejo hoje é olhar para trás e saber que valeu a pena, viver o presente e plantar coisas boas para o futuro que ainda virá.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A estrada me leva a lugares desconhecidos.
E o desconhecido me fascina.
Os olhos se enchem de brilho pela presença do novo, pela vontade de descobrir.
E assim sigo, caminhando, cruzando ruas e olhares desconhecidos.
Tempos cheios de novidade.
Dias repletos de inconstância.
E a alma está tranquila e confiante, é como se soubesse por onde tem que andar.
Estrada desconhecida, porém conhecida pela alma que me guia até aonde deseja estar.

domingo, 20 de outubro de 2013

Alegria

A alegria bate na porta.
A alegria me sorri.
A alegria se faz presente, mesmo quando os olhos marejam.
Ela me lembra que a vida está cheia de mistério e de magia.
A alegria me envolve com os seus braços e me leva a ver um mundo novo.
Ela me diz que bom mesmo é ter brilho nos olhos e fé para acordar todo dia e pensar em fazer uma vida nova.
Ah! A alegria me grita que fundamental mesmo é ser feliz, o resto é um monte de besteira.
É por isso que mantenho o meu coração aberto e os braços também.
É por isso que me esforço para fazer da minha vida uma novidade a cada minuto, só para que a alegria não se canse de mim, porque eu nunca me canso dela.
Um domingo de chuva.
Chuva para molhar a alma.
Chuva para levar o que não serve e trazer a novidade.
Chuva para irrigar o que está sendo plantado.
Chuva para florescer o que está guardado.
Chuva e chuvisco, chuvisco e chuva.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Enquanto a cabeça pensa, a alma voa.
Enquanto as preocupações chegam, a vida segue.
São tantas idas e vindas que me sinto tonta.
A vontade é de deixar a vida me levar, sem lenço e sem documento.
É fechar os olhos e não pensar, só sentir.
Creio que com os sentimentos sou melhor que com os pensamentos.
E nesse vai e vem, eu me perco e me acho.
Não sei se nesse exato momento me interessa estar perdida ou achada.
A resposta que tenho hoje é não sei e no fundo acredito que para esse momento pode ser a melhor, já que não é sim e nem não.
Eu caminho, eu me entrego, eu me questiono, eu sorrio, eu choro, eu quero, eu desisto...
E no fundo o que eu quero é mais amor, mais tranquilidade, mais equilíbrio, mais vida.
É só deitar e me levantar, leve e com brilho nos olhos.
Ah! A vida é curta para tantos questionamentos!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Inteiro e meio. Meio e inteiro.

Tem momentos que a vida pede mais. Hoje a vida pede mais de mim e eu não ainda não entendi muito bem o que ela quer. Então entrego meu corpo, fecho meus olhos e me ponho a divagar. A caminhar pelos tantos caminhos já andados e penso nos novos que quero que cheguem logo.

Eu também peço mais, apesar de reconhecer que os sonhos se realizam com tempo e disposição. Disposição eu tenho, tempo eu já não sei. A incerteza me excita, me põe atenta, mas me angustia, pelo simples fato de não saber o que virá.

Ah! tanta coisa eu quero e muitas vezes penso, será que era melhor não querer? Apenas se entregar e viver? Acho que nunca saberei a resposta. Nesse momento eu sou meio entrega e meio angustia. Meio desejo e meio freio. Meio loucura e meio lucidez. Meio e inteiro. Inteiro e meio.

Mas na vida mesmo me interessa o inteiro. Os sentimentos inteiros, as vivências inteiras, as pessoas inteiras, os momentos inteiros, a vida inteira. Os meios eu deixo para fazer caminhos, porque de tanto meio não se faz um inteiro.

Me entristece saber que nem tudo que queremos viver pode ser inteiro, mas acredito que o importante é se entregar por inteiro e fazer a diferença. Se diferir no mundo, para ser meio e ser inteiro. Para do inteiro fazer uma vida inteira. Porque os meios caminhos não levam ao mundo inteiro, seja físico, seja de sensações.

Por isso, eu desejo ser inteira, mesmo me desfazendo em meios pedaços que juntos me formam e se entrelaçam para formar a minha vida.
Nesses dias o amor me ronda, me olha, me atiça, chega e se vai.
E dentro de mim as sensações se misturam entre a vontade de amar sem fim e a vontade de sair correndo.
O desejo aumenta dia e noite. Não só o desejo sexual, mas a vontade de ter você.
E durante esses dias todos, você me trouxe a vontade de amar, o desejo de ser amada.
Você abriu o meu coração para a entrega, para a espera e para a saudade.
Mas apesar de tudo, eu sinto tudo isso só e me pergunto se vale a pena.
No fundo sei que vale pelo simples fato de se permitir vivenciar uma outra pessoa, independente dos sentimentos do outro.
Mas fica em mim o gosto de quero mais.
É um ciclo vicioso pois quanto mais tenho, mais quero e nesse caso eu não sei se terei alguma vez mais.
E até me pergunto se é bom tê-lo de novo, diante tudo que já aconteceu.
Eu me conformo com o já vivido e agradeço a oportunidade de tentar amar de novo.
Me sentindo mais viva, porque o sofrimento também traz vida, eu me despeço de você para que o novo chegue.
E que o novo posso acalentar o coração que está um pouco partido e um pouco inteiro, com desejo de amar e com desejo de sair correndo.
Que venha o novo!

Eu me libero

No intuito de viver, eu me libero.
Me libero para festejar a vida.
Me libero para amar e ser amada.
Me libero para dançar até as pernas cansarem.
Me libero para caminhar sem rumo.
Me libero para amanhecer na rua.
Me libero para beber sem hora de parar.
Me libero para fumar a cada café quentinho.
Me libero para escolher viver um dia de cada vez.
Me libero dos pensamentos negativos.
Me libero do seu olhar acusador.
Me libero do controle.
Me libero para ser livre.
Me libero para errar e fazer tudo de novo.
Me libero para beijar e abraçar até que a vontade passe.
Me libero para ser eu mesma.
Me libero para ser feliz.

domingo, 6 de outubro de 2013

Pensando na vida e a vida pensando em mim.
Preocupada com o futuro e o presente sorrindo para mim..
E a menina me pergunta: por que tanta ânsia de viver? Por que tanta pressa?
E a resposta sempre é a mesma: porque aprendi a viver assim. Sempre correndo contra o tempo, quiçá não aprendi que o tempo é para ser sentido e não para ser desafiado.
E buscando vida, me lembro que a vida está em mim, porque eu carrego a minha própria existência, eu que a transformo em cada dia, cada hora, cada segundo.
Fazendo vida e aprendendo a respeitar a espera do tempo, que me pirraça porém me faz feliz na espera.
Porque eu continuo acreditando que a vida é para ser vivida, desfrutada e sentida.
Por isso que eu faço vida, para que ela nunca deixe de fazer de mim um ser com mais fome de vida.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Boicote

Às vezes uma conversa te remete a coisas que estava procurando e não achava. Isso aconteceu comigo hoje, a visita de uma amiga me trouxe muitas respostas a minhas questões e aquilo que me aflige no momento: o ato de boicotar.

Isso me leva para anos atrás, quando comecei a fazer terapia e Soraya me dizia, cuidado com o que você faz consigo mesma. E nesse exato momento eu sei que parte das coisas que tenho feito comigo, é me boicotar. Não porque sou má comigo, mas sim porque continuo seguindo padrões que já não me servem. Continuo me apoiando em pessoas que não me levarão a lugar nenhum. Continuo e continuo, mesmo sem saber o porquê.

É tão difícil mudar padrões, porque eles te acompanham, até em sonhos, porém não é impossível. E como eu trabalho a vida toda com base na regra de que o impossível é possível, eu preciso me decidir por mudar de padrão. Não sei qual será o próximo, só sei que não posso viver mais, sei lá quantos anos me resta, repetindo aquilo que em algum momento eu aprendi que era a forma certa de viver. É preciso força para quebrar algemas, é preciso fé para mover montanhas e é preciso amor para mudar de vida, de amor e ser feliz.

Então, a partir de hoje eu tenho um compromisso de mudar o meu padrão, de confiar mais em mim, de me fazer bem, de me fazer feliz, de segurar a minha própria mão e me levar para passear, para conhecer aquilo que está escondido mas que pertence a mim. Hoje eu fiz um contrato comigo que inclui: mais valor, a mim e a minha vida; mais respeito; mais amor; mais equilíbrio; mais atenção; e muito cuidado para não repetir o que já está velho e não me serve mais.

Agora eu só desejo que os próximos segundos, horas, dias, meses e anos venham para que eu possa treinar, acertar e errar, mas nunca desistir de ser melhor, mais leve, mais feliz e quiça no final da vida conseguir dizer: eu mudei de padrão tantas vezes que nessa vida não fui apenas uma, mas muitas em cada sonho vivido.

Que assim seja!

domingo, 29 de setembro de 2013

Dos sabores

Saborear as sensações
Saborear a vida
Saborear os dias
Saborear as pessoas
Se saborear.
Passeio pelos sabores do mundo, degustando-os e guardando um pouco de cada um deles para transformar o meu sabor.
Esse sabor que clama por vida, clama por se viver bem, clama pelos desejos da alma.
Dissemino sabores também para deixar um pouco de mim no mundo.
Essa mescla de sabores impulsiona a rotina dos meus dias, me lança a sensações que me trazem vida e que me induz a viver.
Saboreando as delícias e também os amargos se constrói uma história, se constrói uma estrada que me leva a passear e me conduz ao inesperado.
Um inesperado que busca os sabores do mundo com tanta fome que transborda pela boca e corre pelo corpo.




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sabe aqueles dias que dá alegria só por estar viva, vivo esse dia hoje. Vivo essa sensação de vida bem vivida, de uma felicidade que não se esgota porque dialoga com outras redes de pessoas felizes.
Sensações mil pulsam em meu corpo e me fazem viajar: pelo conhecido, pelo desconhecido, pelo que ainda conhecerei, pelo que não conheço, pelo mundo.
E junto vem o desejo de viver, só de viver, sem me lembrar de nada mais: de mais gente que há no mundo, de mais sentimentos que existe. A vontade é da entrega, é me entregar e pronto!
E sentir isso depois de tantos meses é me sentir viva, é saber que tudo pode e deve dar certo.
É saber ou sentir que viver é apenas isso, viver, sentir, estar no mundo.
E esse mundo dá tantas voltas que um dia eu quero parar nas voltas que o mundo dá.
E por enquanto sigo meu caminho, num passo às vezes lento, às vezes rápido mas em direção a algo que não sei o que pode ser mas que representa vida bem vivida!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pensamentos

Nesse momento eu queria tanta coisa e ao mesmo tempo nada. São tantos os desejos e dentro de mim tantas certezas, ou será só um monte de pensamentos positivos? Não sei, mas tem dias que me vejo como em um sonho e a sensação é de estar me vendo viver, o que não é ruim, porém angustiante.

Tantas coisas desejo e as vejo perto de mim, mas sem poder tocá-las e isso trás mais angústia.  É como se eu tivesse certeza de tudo que acontecerá, porém sinto como se tivesse que viver tudo o que tenho vivido ultimamente e me pergunto por quê.  Também tenho a sensação de estar vivendo tudo de novo, como um dejavour, o que trás fascinação e também resistência.

Talvez a coisa mais importante que eu tenha decidido, nos últimos tempos, tenha sido não pensar tanto, não planejar, aceitar e viver. Nessa última semana tiveram dias que me senti tão cheia de sentimentos e tão vazia que não tinha como não me sentir perdida. Não que não saiba o que quero, mas a forma como a realidade se apresenta me balança, me questiona, me empurra para lugares e pessoas que eu só me pergunto o por quê. Não que eu quisesse ou achasse que tudo seria ou é fácil, mas gostaria de ter a sensação de fluidez.
Ao mesmo tempo, não considero que o que tem me acontecido seja ruim, penso só que é um aprendizado, talvez seja a vida me empurrando para refazer planos, repensar os meus sonhos e as minhas necessidades. E o que mais tenho feito é me questionar e questionar, por exemplo, o valor do dinheiro. Todos os meus medos nesse momento tem como plano de fundo o medo do amanhã, o medo da falta de dinheiro, da falta de perspectivas. E me ponho a pensar que a vida é isso, é viver o hoje sem pensar no amanhã porque até podemos pensar, mas nunca teremos a certeza de que esse é o caminho ou de que teremos uma vida confortável durante toda a nossa existência.

Mudar de vida, de lugares, de pessoas é uma experiência que não tenho como descrever em palavras. Quantas vezes eu quis, desejei estar onde estou hoje. Quantos dias e noites sonhei, tive medo, angústia e hoje isso tudo parece que faz parte de outra vida. Penso também que tantas pessoas tenho conhecido com as mesma inquietudes e os mesmos sonhos. Com a mesma felicidade besta de estar fazendo aquilo que o coração e a alma pedem. Às vezes também tem o questionamento, será que é loucura viver fora do programado? Fora do que o sistema pede? Em um mundo que cobra cada vez mais dedicação ao trabalho, ao consumo, talvez seja loucura deixar tudo para realizar sonhos. Deixar o “seguro” para viver o inseguro. Deixar os seus para conhecer os outros. Sair da zona de conforto para viver no mundo, literalmente no mundo.

Tenho dito e pensado que seria ótimo dormir e acordar com a minha vida em ordem e apenas lembrar desse período, não que esteja infeliz, mas um pouco atordoada de tantas sensações (que confesso que eu mesma busco). Questiono-me se quando me planejei previ que o imprevisto podia ser muito mais mental do que material. Sofro menos de adaptação, de saudade, do que das coisas que o dia a dia me apresenta. São tantas coisas a resolver por dia que quando a noite chega, o sono vem mas o corpo não descansa, me sinto em alerta. Sinto-me como um navegante antigo que sai ao mar sem uma única certeza de que voltará, apenas carrega consigo os seus sonhos que também podem ser os sonhos de um mundo inteiro.

Tenho muito a agradecer porque confesso que a vida é por demais boa comigo. A vida sempre me permitiu ver o mundo com cores coloridas, sou redundante porque acredito que não bastam cores, há que ser colorido. Há que mirar um mundo de cores para vivenciar os caminhos do coração. É difícil se entregar ao mundo e a um dia de cada vez. É difícil tentar pensar em um ano depois e não ter certeza de nada. É a roda vida, a roda da vida que às vezes nos brinda com muito mais do que dormir e acordar. E sem ser por demais romântica, eu me sinto em um conto de fadas, daqueles como Alice no país das maravilhas. Daqueles que se tem certeza de que todos os dias acontecem milagres.

Sei que o meu costume de olhar o mundo com olhos curiosos, alegres e positivos faz toda a diferença agora, porque a cada dificuldade o que fica por último são as boas gargalhadas de que mesmo com o fracasso, a beleza da vida continua viva e pulsante. Acredito que a minha vontade de estar viva é tão grande que me faz viva, me faz fluida, me faz transparente e com toda a fé que carrego, mesmo nas horas difíceis, ela se torna fácil. Considero-me uma pessoa de sorte por me permitir crescer com os erros, com os fracassos, com o caos, com as incertezas, com a fome de querer mais e de ser mais. E me ponho a pensar, o que será dessa menina do sertão da Bahia? O que será que essas tantas estradas vão a promover? Porque dentro de mim uma voz me diz que deixe o medo de lado e segure na mão da fé, aquela que remove montanhas, aquela que o povo desse mesmo sertão conhece tão bem, aquela que faz do meu país algo único e por isso cria seres humanos, que mais do que viver, querem uma vida bem vivida, cheia de histórias que quando se conta parece saída de um romance ou de um conto de fadas.

Despeço-me porque de tanto pensar a cabeça se põe vazia, com as dúvidas rondando longe e perto, com algumas insatisfações, mas cheia, repleta de querer bem, de amor, de desejo, de sonhos, de vontade de fazer diferente porque para realizar sonhos é preciso ter coragem de sonhar e de sair de onde se está para se lançar numa aventura que não se sabe aonde vai parar.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Era dia, mas parecia noite sem estrelas, sem lua.
Não havia sensação de vazio, mas também não havia preenchimento.
Não era tristeza, mas também a alegria não aparecia de surpresa, tinha que procurar.
O peito guardava tantos sentimentos que eles pulavam para fora sem pedir licença. 
Diante de tudo isso, as lágrimas caíam para lavar os olhos.
Creio que era tanta vida que não cabia em uma só.
O desejo de agarrá-la de uma vez, transformava o percusso natural em uma montanha russa.
Todo dia aprendia que viver só se aprende vivendo um dia de cada vez, mas queria respostas prontas.
A vida ria, dançava e a fazia aprender a ter paciência de vivenciar a sua vida.
E de cada dia se fazia uma vida nova....


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Meio...inteira

E hoje eu penso que por mais que tente, estou atrelada a padrões sociais, a questionamentos sociais, aquela velha história: O que vão pensar se eu disser isso? O que vão pensar se eu fizer isso? E se eu exagero o que vão dizer de mim?
E eu só gostaria de ser assim, livre, de não ser nada, de sorrir quando sentisse vontade, de falar o que viesse a cabeça, de abraçar e beijar o que quer que fosse.
E para ser e fazer tudo isso é mais difícil do que ser e fazer o que se espera, o que está já aceito. 
E agora o que será de mim que não aprendo? O que será de mim que sempre repito aqueles padrões que estão à margem? 
E agora José????
Eu não sei, eu só sei que sou assim...meio certa e meio errada; meio tudo isso e meio nada; meio multidão e meio só; meio moderna e meio careta; meio mulher e meio homem; meio e inteira porque só sendo assim eu poderia estar completa, completa de mim mesma, completa de uma essência que não existe mais no mundo, porque é minha e a mim foi dada de presente para que (talvez) eu possa distribuí-la um pouco pelo mundo, deixando marcas, deixando lembranças ou não deixando nada.
Tudo isso só reforça que a vida é construção diária, assim como a vontade de ser só eu (meio e nada; meio e inteira; e mesmo assim intensa de sensações, desejos e vida).

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Caminhos

São tantos os caminhos que a vontade é de se perder.
São tantos os caminhos, tais quais as possibilidades de ser feliz.
São tantos os caminhos que meus olhos parecem um caleidoscópio quando vejo-os.
São tantos os caminhos do meu coração.
São tantos os caminhos dos meus sonhos.
São tantos os caminhos que costuram minha vida e me fazem viva.
São tantos os caminhos que a estrada não tem tamanho, ela segue o tamanho dos meus sonhos.
Sonhos que fazem esses tantos caminhos e que me fazem ser essas tantas pessoas.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Despertar da Vida

O despertar da vida ou seria para a vida? Me indago perguntando e também querendo uma resposta.
Não sei se desperto ou se adormeço. Se sigo ou se paro.
E que tanto despertar de sonhos e desejos é esse?
Ao fechar os olhos o que passa em minha cabeça são tantas imagens que de fato não consigo adormecer.
Talvez seja o tal despertar da alma. O que antes podia ser incerteza, agora insiste em se fazer certeza, quiçá seja a arte da sobrevivência.
A vida me desperta para o vivido e para o novo e clama por mais: mais calma, mais experiência, mais querer, mais vivacidade.
E assim eu me desperto para o mundo, o mundo dos saberes já sabidos!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Saí a buscar um lugar para viver e daqui descubro que esse lugar já é tão conhecido e tão querido. Agora eu me pergunto porque ter que andar tanto para reconhecer? Talvez de lá eu não tivesse coragem de admitir; talvez não quisesse ter que ouvir tanta coisa; ter que explicar que não é loucura, que é um desejo intenso, que é o reconhecimento de um lugar que já é seu.

Daqui a saudade é grande, a vontade de estar fisicamente também, mas a certeza de que o regresso acontecerá toma conta de mim. Talvez seja necessário rodar o mundo para se parar onde desde sempre se esteve. Talvez seja importante sair de perto, ir para longe só para reconhecer que o desejo sempre esteve ali e não era uma coisa boba. Talvez eu precisasse era sair de mim para reconhecer aquilo que eu sempre soube que queria. 

O bom é que esse meu lugar no mundo continuará lá me esperando e sei que na minha chegada serei recebida com a magia dos dias bem vividos...ah! Capão a saudade já não cabe em mim. 

A arte da incerteza

Eu tinha uma vida programada para dar "certo" dentro dos conceitos sociais, mas estava inquieta. A inquietação me trouxe para outra terra, para outro povo e para outra cultura. A inquietação continua, mas agora tem um gosto de não se saber mais o que será o futuro. O que isso implica? Aprender a viver um dia de cada vez e esse ensinamento é gostoso, mas é duro. A dureza vem de toda uma vida feita de programações, de passos e sinto que estou saindo do passo e ensaio ainda um passo desconcertado de uma nova dança.

Essa coisa de acordar e não saber o que será, porém sentir que se está no caminho certo é desconcertante.   Tirar as correias da vida e deixar ela te levar tem uma sensação de magia, de se estar caminhando em um caminho conhecido mas sem saber aonde se chegará. O meu caminho tem sido intenso, interessante e prazeroso, talvez porque deixar a programação certa, tenha as suas recompensas.

Além de se aprender a viver um dia de cada vez, tenho aprendido a ser só e não é fácil. É estranho se sentir só num mundo tão cheio. O estar só não é solidão, é se reconhecer, é saber reconhecer outros que estão na mesma energia, é fazer o que se tem vontade. Estar só é estar acompanhado de si mesmo e cheio de si. E antes de ser só, eu tinha medo.

E o medo é também um acompanhante fiel, até nos sonhos ele aparece, talvez para lembrar que tem uma vida programada à espera. Sabendo compreendê-lo, se perceberá que é um grande mestre. O medo serve também para impulsionar, para conseguir se libertar das correntes imaginárias e reais. É necessário saber olhá-lo de frente, dar aquela piscadela de olho e seguir em frente, mesmo sem saber para onde se estar indo.

Eu sigo caminhando, às vezes cambaleante, às vezes muito decidida e sem muita paciência para o tal planejamento. Vislumbrar o futuro é um jogo de apostas em algo que não sabemos o que será porque ele depende do presente. E o que eu sinto é que mesmo com a vida adulta, eu continuo sendo uma menina cheia de sonhos e inquietações, talvez seja por isso que junto com as lágrimas vem o sorriso de se acreditar na magia do desprogramado, porque é preciso acreditar que a vida é mais do que o previsto. Eu continuo acreditando e sonhando e caminhando e desejando estar no mundo.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os dias se sucedem entre idas e vindas.
São tantas sensações que o transbordamento toma conta do corpo e de todo o resto.
A vida se irradiando em outras vidas.
Os dias que em sequência leva a novas vivências.
E disso tudo eu quero mais vida, mais amor, mais tranquilidade.
Olhar para o hoje e saber que está valendo as sensações vividas.
Que de tanto hoje, a vida se completa com o que de melhor existe.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Há momentos em que quero o mundo todo dentro de mim.
Tenho vivido intensamente o mundo que em mim está.
Sinto como se a minha energia também estivesse dispersa, é como se ela também quissesse ir para outros lugares, corpos, viver outras sensações.
Nesses instantes eu penso que o melhor é deixar tudo acontecer de forma fluida, leve e intensa.
E o meu corpo aguarda o retorno dessas tantas sensações.