segunda-feira, 22 de julho de 2013

Meio...inteira

E hoje eu penso que por mais que tente, estou atrelada a padrões sociais, a questionamentos sociais, aquela velha história: O que vão pensar se eu disser isso? O que vão pensar se eu fizer isso? E se eu exagero o que vão dizer de mim?
E eu só gostaria de ser assim, livre, de não ser nada, de sorrir quando sentisse vontade, de falar o que viesse a cabeça, de abraçar e beijar o que quer que fosse.
E para ser e fazer tudo isso é mais difícil do que ser e fazer o que se espera, o que está já aceito. 
E agora o que será de mim que não aprendo? O que será de mim que sempre repito aqueles padrões que estão à margem? 
E agora José????
Eu não sei, eu só sei que sou assim...meio certa e meio errada; meio tudo isso e meio nada; meio multidão e meio só; meio moderna e meio careta; meio mulher e meio homem; meio e inteira porque só sendo assim eu poderia estar completa, completa de mim mesma, completa de uma essência que não existe mais no mundo, porque é minha e a mim foi dada de presente para que (talvez) eu possa distribuí-la um pouco pelo mundo, deixando marcas, deixando lembranças ou não deixando nada.
Tudo isso só reforça que a vida é construção diária, assim como a vontade de ser só eu (meio e nada; meio e inteira; e mesmo assim intensa de sensações, desejos e vida).

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Caminhos

São tantos os caminhos que a vontade é de se perder.
São tantos os caminhos, tais quais as possibilidades de ser feliz.
São tantos os caminhos que meus olhos parecem um caleidoscópio quando vejo-os.
São tantos os caminhos do meu coração.
São tantos os caminhos dos meus sonhos.
São tantos os caminhos que costuram minha vida e me fazem viva.
São tantos os caminhos que a estrada não tem tamanho, ela segue o tamanho dos meus sonhos.
Sonhos que fazem esses tantos caminhos e que me fazem ser essas tantas pessoas.