terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Entre o real e o virtual

Hoje eu me peguei pensando que o tempo todo a gente está conectado seja através do celular, da internet, das famosas redes sociais. Passamos o dia todo conversando, sabendo da vida do outro, falando como estamos, compramos pela internet e eu diria que daqui a alguns anos só vai sair de casa quem quer, tirando as atividades diárias como trabalho, e olhe lá.

Mas apesar dessa festa toda virtual, eu sinto falta das pessoas reais e das coisas reais. Sinto falta de está com as minhas amigas apenas conversando e dando risada. Sinto falta daqueles momentos únicos quando a mulherada todo se reúne pra falar besteira e fazer besteira. Sinto falta do tempo de ter tempo para fazer essas coisas simples e que fazem tão bem.

Como é bom conversar com quem nos entende. Como é gostoso não ter nada para fazer com outras pessoas e tudo isso ser leve, feliz, tranquilo. Eu fico aqui pensando que se tem algo que não quero perder é esse contato real, de pele porque isso é que me faz me sentir humana, isso é que me leva a me conhecer mais e a conhecer mais o outro, a vida.

Acho que falta um pouco de sensibilidade de todos nós para dosar o que é novo, o que também nos faz humanos, o que hoje regula a nossa vida. Falta se doar mais para vivenciar o que acalenta a nossa alma.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Todo final de ano é uma ansiedade sem fim que toma conta de mim. Além de rever tudo o que vivi durante os últimos 12 meses, entro na paranóia de querer programar os próximos 12. E é claro que nessa situação a ansiedade toma conta do meu corpo e alma: é um tentar resolver em segundo aquilo quer a vida leva anos pra dar como certo, é tentar colocar em ordem o que não é para estar porque a surpresa precisa fazer parte do caminho...

Acho que tudo isso é porque ano novo sempre nos parece ofertar uma vida nova e a realização de nossos sonhos, mesmo aqueles guardadinhos a sete chaves. Ano novo lembra vida nova, lembra novas possibilidades, lembra que tudo é possível. Mas as possibilidades do ano que se inicia só se concretizará se novos pensamentos se fizerem presentes nos 12 meses que se seguem pela frente.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Eu sei que é amor!

Te encontrei em um momento que queria distração.
Distração das coisas da vida, do coração...dizem que esses são os melhores momentos para se encontrar alguém!
Te reencontrei no carnaval, acho que é porque tinha que ter um tom lúdico, além da permissividade da festa que promove encontros e desencontros.
Depois ficou um vazio, uma saudade e um quê de que a história poderia dar certo. E logo veio um convite para ir te ver, mas resisti um pouco e você veio. Acho que esse seu jeito decidido é que me ganhou, já que sou indecisa e fico o tempo todo no quero não quero.
A partir daí foram tantas mensagens, tantas ligações, tantas emoções sentidas, tantos momentos de espera, de saudade, de querer está perto, conversar, sorrir junto.
O momento mais difícil foi aceitar o sentimento e em seguida aceitar que fosse vivido a distância. Aceitar que nem sempre teria você perto de mim fisicamente, mas me impressiona como sinto a sua presença o tempo todo. E quando nos vemos parece que o tempo passou tão rápido que não foi possível sentir a falta de dias e noites sem você.
Você me fez descumprir promessas que havia feito a mim mesma, sacudiu o meu mundo interno, mas me trouxe um monte de sentimentos, sensações, desejos que eu não sabia que podia viver ainda.
Amoleceu o meu coração e conseguiu fazer com que ele se entregasse a você de uma forma doce, sincera e decidida.
E esse coração amolecido por você deseja viver um monte de coisa ao seu lado, desde as mais simples, até as mais complexas. Deseja acordar e dormir com você todos os dias. Deseja ter uns bacurizinhos pra trazer alegria, pra ensinar a amar mais, a viver mais. Deseja ficar tanto tempo com você que a minha história e a sua história vão se misturar e em alguns momentos passaremos a dizer nossa vida, nossa história.
Isso tudo foi para dizer que eu te amo e que a minha vida é melhor com você Denguinho!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Penso. Desejo. Quero.

Penso, desejo, quero. Aí penso mais porque sei que não deveria pensar. E a culpa me atormenta por desejar. E o meu querer aumenta quando penso que não posso mais querer desejar você.

Não sei como frear isso. Não sei como esquecer. Como não me lembrar. Como não desejar. Acho que mesmo que eu escrevesse mil frases com esse não, não afastaria você dos minha cabeça e dos meus pensamentos libidinosos.

Fico a pensar nos anos todos em que isso persiste e sinceramente não sei como parar. Como tirar isso de dentro de mim. E enquanto isso eu vou pensando. Vou desejando. Vou querendo. Enquanto eu não aprendo o que fazer com tudo isso, eu vou me permitindo a deixar que esses sentimentos e essas sensações coexistam dentro de mim.

...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gostaria de dizer a você que não dá mais, que já deu o que tinha que dar e que agora chega!
Não consigo, é um vício, é mais forte do que eu.
A agonia começa disso, não quero mas quero, quero mas sei que não posso.
E quando paro para pensar, concluo que sempre foi assim. Nunca foi brando. Foi sempre com inconstância, com o sabor de que está tudo errado.
E agora?
Me vem à cabeça: espera o tempo passar, que passa.
E nisso os anos vão passando, a minha própria vida vai passando e eu me sinto como uma moça sentada na calçada olhando a vida passar pela janela atônita.
E tudo isso por causa de umas boas doses de paixão, de desejo, de vontade de ter, vontade de possuir, mas que não justifica todo o resto que por detrás fica.
Por isso eu volto a pensar que não devo mais, que já deu o que tinha que dá e que um mundo aqui fora me espera com sensações ainda não experimentadas, ainda não degustadas e quiçá eu goste e passe a dizer cheia de verdade: não te quero mais!
Desde ontem uma vontade de escrever me sufoca. É sempre assim, quando não consigo colocar para fora tudo o que está aqui dentro, as palavras me salvam, porque revela o que, às vezes, nem eu sei que estou sentindo.

São tantos sentimentos, são tantas vontades, são tantas promessas, é tudo tanto que eu não consigo decidir por onde seguir. Já fazia um tempo que não era acometida por tantos sentimentos. Talvez tivesse até com saudade...talvez seja necessário viver a intensidade para se chegar na tranquilidade, almejada e desejada. E aí surgem as dúvidas, porque eu não sei se conseguiria viver uma vida tranquila, mas também tenho certeza de que não desejo uma vida com tantos altos e baixos, com tantas emoções, pensamentos, desejos, etc.

Gostaria de poder fazer uma mágica, de fechar os olhos e ter o que eu quero, testar, saber se é isso mesmo....aí me lembro do conselho de Ritinha que diz: é necessário mudar o campo energético para se atrair o que se quer, as pessoas que se quer, as oportunidades....é necessário se sentir preparado para aceitar a mudança....é necessário antes de tudo se perguntar se é isso mesmo que se quer.

E aí eu dormir com a cabeça cheia de interrogações e acordei sem certezas, mas com a sensação de estar compreendendo. Apesar de continuar me sentindo incompreendida. Vá entender!