terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Penso. Desejo. Quero.

Penso, desejo, quero. Aí penso mais porque sei que não deveria pensar. E a culpa me atormenta por desejar. E o meu querer aumenta quando penso que não posso mais querer desejar você.

Não sei como frear isso. Não sei como esquecer. Como não me lembrar. Como não desejar. Acho que mesmo que eu escrevesse mil frases com esse não, não afastaria você dos minha cabeça e dos meus pensamentos libidinosos.

Fico a pensar nos anos todos em que isso persiste e sinceramente não sei como parar. Como tirar isso de dentro de mim. E enquanto isso eu vou pensando. Vou desejando. Vou querendo. Enquanto eu não aprendo o que fazer com tudo isso, eu vou me permitindo a deixar que esses sentimentos e essas sensações coexistam dentro de mim.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gostaria de dizer a você que não dá mais, que já deu o que tinha que dar e que agora chega!
Não consigo, é um vício, é mais forte do que eu.
A agonia começa disso, não quero mas quero, quero mas sei que não posso.
E quando paro para pensar, concluo que sempre foi assim. Nunca foi brando. Foi sempre com inconstância, com o sabor de que está tudo errado.
E agora?
Me vem à cabeça: espera o tempo passar, que passa.
E nisso os anos vão passando, a minha própria vida vai passando e eu me sinto como uma moça sentada na calçada olhando a vida passar pela janela atônita.
E tudo isso por causa de umas boas doses de paixão, de desejo, de vontade de ter, vontade de possuir, mas que não justifica todo o resto que por detrás fica.
Por isso eu volto a pensar que não devo mais, que já deu o que tinha que dá e que um mundo aqui fora me espera com sensações ainda não experimentadas, ainda não degustadas e quiçá eu goste e passe a dizer cheia de verdade: não te quero mais!
Desde ontem uma vontade de escrever me sufoca. É sempre assim, quando não consigo colocar para fora tudo o que está aqui dentro, as palavras me salvam, porque revela o que, às vezes, nem eu sei que estou sentindo.

São tantos sentimentos, são tantas vontades, são tantas promessas, é tudo tanto que eu não consigo decidir por onde seguir. Já fazia um tempo que não era acometida por tantos sentimentos. Talvez tivesse até com saudade...talvez seja necessário viver a intensidade para se chegar na tranquilidade, almejada e desejada. E aí surgem as dúvidas, porque eu não sei se conseguiria viver uma vida tranquila, mas também tenho certeza de que não desejo uma vida com tantos altos e baixos, com tantas emoções, pensamentos, desejos, etc.

Gostaria de poder fazer uma mágica, de fechar os olhos e ter o que eu quero, testar, saber se é isso mesmo....aí me lembro do conselho de Ritinha que diz: é necessário mudar o campo energético para se atrair o que se quer, as pessoas que se quer, as oportunidades....é necessário se sentir preparado para aceitar a mudança....é necessário antes de tudo se perguntar se é isso mesmo que se quer.

E aí eu dormir com a cabeça cheia de interrogações e acordei sem certezas, mas com a sensação de estar compreendendo. Apesar de continuar me sentindo incompreendida. Vá entender!