quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A menina

A menina sonha com dias mais leves, mais alegres, mais livres.
A menina deseja, mas ela ainda não sabe selecionar. Ela deseja o mundo todo.
A menina, ainda criança, acha que tudo é muito simples e não vê essa tal dificuldade tão comentada atualmente.
A menina olha o mundo, todos os dias, como se fosse a primeira vez e isso faz ela descobrir a cada dia um novo sentido para o que já existe.
A menina sonha, sonha até acordada e ela acredita que tudo é possível.
A menina ama, ama os animais, ama as flores, ama os seus pais, seus irmãos, os calegas, ama conhecer gente nova, ama conversar...mas aí sua mãe sempre lhe diz para não conversar com estranhos, pois pode ser muito perigoso. Mas a menina ainda não sabe o que é perigo.
A menina um dia vai crescer mas ela ainda não sabe disso. Nas suas brincadeiras diárias ela, às vezes, imita a mãe, imita a pró, e sonha em crescer logo para ter seios grandes, ser alta, independente, trabalhar, ter filhos. Às vezes ela sente desejo de ser logo adulta, mas no momento seguinte ela nem se lembra disso porque está mais preocupada em pensar em qual será a próxima brincadeira.
A menina um dia vai crescer e eu ficarei daqui torcendo para que ela não abandone esse lado mágico da infância, que faz os nossos olhos brilharem e não deixe de sorrir da vida, porque nem sempre a vida é tão séria ou exige que sejamos sérios para sermos bem compreendidos ou para vivermos bem.

domingo, 23 de agosto de 2009

O que eu desejo hoje é ter mais vida, mais saúde, mais dias, mais sonhos, mais desejos.
Desejo que próximos dias surjam com rapidez e que tragam as boas novas.
Desejo amor, desejo muito amor, desejo ter amor para a vida inteira.
Desejo viajar, quero viajar o mundo inteiro, sem me importar quanto tempo vai durar.
Desejo sorte para que todos os meus desejos e sonhos se realizem.
Desejo saúde para que eu possa ir aonde planejo.
Desejo ser eu mesma, porque só eu posso ter esses desejos e todos os outros que aqui não posso falar.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sustos

Nessa última semana tomei vários sustos, de naturezas distintas e cada um me abalou de uma forma diferente. Acredito que os sustos servem para que a gente olhe para si mesmo com um olhar mais atento, mais caridoso, mais amoroso, mais questionador.

Depois dos sustos veio um repouso forçado e aí eu fiquei pensando: "meu Deus, o que vou fazer em casa por 8 dias sem poder sair?" Achei que iria enlouquecer. Estou no terceiro dia ainda e não está tão chato assim, é claro que as horas passam mais devagar, que dá vontade de ir para o trabalho, de comer aquela torta que só vende em tal lugar, de poder sair mesmo sem se preocupar, ou seja, dá saudade da liberdade de ir e vir, sem ficar ninguém te olhando com aquela cara: "você vai sair mesmo?" "Está fumando?"

Mas os sustos servem para pensar e eu tenho pensado muito. Já chorei por algumas coisas, que eu sei que não valem a pena. Já me prometi nesse 3 dias que quando eu ficar boa tudo será diferente: menos farras, menos noites perdidas, menos bebidas, cigarro nem pensar, estudar mais, pensar mais na vida, planejar meu futuro direitinho, me dedicar a achar um homem para casar e ter filhos. Enfim, eu só quero ver quando eu puder sair, se continuarei cumprindo todas essas promessas.

Independente disso, eu sei que os sustos servem para nos sacudir e às vezes para nos despertar para dias mais doces, alegres, amorosos e com sonhos a se realizar.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O sentido das coisas do mundo variam e das nossas próprias coisas também. Muitas perguntas sem respostas, muitos questionamentos e no final nada mais do que momentos a serem vividos e acredito eu sem muitas perguntas.
A todo tempo pensamos em como devemos viver e muitas vezes nos esquecemos que viver só se aprende vivendo, não existem regras. O problema é que nos tempos atuais sobra pouco tempo para pensarmos no que queremos de nossas próprias vidas. Quais são de verdade os nossos anseios? O que estamos dispostos a fazer por nós mesmos? A velocidade atual nos impõe a regra máxima de não pensar no sentido das coisas, de apenas fazer, de atropelar os acontecimentos da vida.
E a vida segue porque ela não espera...