Desde ontem uma sensação pervesa destrói o meu peito e um pouco da minha alma. Dia 13/11 um jovem, chamado Bruno, que era educando da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia foi assassinado no Nordeste de Amaralina. Atualmente esse é um dos fatos que mais se repetem no país inteiro e eu fico a me perguntar quando a máquina mortífera parará, se é que um dia isso pode acontecer.
Eu me sinto triste, indignada, indefesa e creio que todos os adjetivos que eu pusesse nesse texto não iriam descrever a dor e também o desencanto, diante de fatos que destroem a vida de pessoas inocentes, mas que levam os sonhos de famílias inteiras, de amigos, de parentes....
Quantos Brunos ainda morrerão deixando para trás sonhos de uma vida que nunca se completará? Quantas mães terão que enterrar os seus filhos só porque ele estava na "hora errada" voltando para casa? Poderia enumerar mil perguntas desse tipo, mas todas ficariam sem respostas. Sobram apenas o nosso olhar atônito diante de uma realidade que não quer se calar e que se apresenta numa velocidade tal, que é difícil até digerir os acontecimentos.
Eu estou de luto, por tanta violência gratuita e por tanto destempero em uma sociedade que não cuida de seus filhos, que mata por matar, que produz monstros assassinos, que rouba os nossos sonhos de mudar e de transformar. Hoje eu só sinto fraqueza porque o meu pensamento não me deixa imaginar que um dia tudo isso possa acabar.
O que eu espero é que os sobreviventes, dessa guerra sem fim, possam, apesar de todas as dificuldades, transformar o mundo ao seu redor, fazendo com que os seus sonhos possam um dia transformar o descaso de todos nós, que vemos a realidade como se estivéssemos diante de um telejornal.
sábado, 15 de novembro de 2008
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Um comentário:
Espero que Deus va accolher Bruno no Paraiso e va entrar na cabeza do seus matadores pra fazer o que eles vao soffrer o mesmo que eli soffreou.Boa viagem Bruno,fica com Deus!
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