quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O que será o amanhã?

Acordei bem, com aquela sensação de que tudo está em seu lugar, mas não estou finalizando o dia de uma forma tranquila, me falta algo, o que será? Nos últimos meses sempre me falta algo e quase sempre eu nunca estou bem por inteiro. Acho isso estranho ou será que o que eu idealizo é estranho?

Tenho me cansado de viver idealizando porque eu não sei esperar e é essa impaciência que toma parte da minha tranquilidade. Às vezes, mas só às vezes, eu gostaria de ser mais normal, de ter gostos mais normais, de querer o que a maioria quer, acho que eu sofreria menos. Mas eu quero fazer o que eu gosto e ganhar dinheiro com isso. Eu quero me apaixonar por alguém que me entenda e que queira está comigo até os últimos dias de sua vida. Sei que assim fica difícil porque nem eu me imagino passando o resto de minha vida com a mesma pessoa, ficaria entediada, mas isso é conversa para um outro dia.

O que não me saiu do pensamento hoje é que a gente passa a vida toda imaginando o que é melhor, quais são as coisas que não podemos deixar de fazer e aí começamos a sonhar. Esses sonhos nos põe perto de pessoas que sonham a mesma coisa, ou sonham muito parecido, e por aí vai: o encontro e o desencontro com a raça humana.

O que eu gostaria era de ser como a maioria, mesmo sabendo que parte do sabor de minha vida estaria perdido. Onde ficariam as noites vividas até a última gota? Onde estariam todas as pessoas que um dia passaram por mim e não mais as encontrarei? E todos os dias vividos intensamente, onde eu os colocaria?

Será que eu sofreria menos ou mais? Ainda não sei. Como palpite, eu acho que se eu seguisse a maioria eu seria sem graça e seca, porque a maioria é assim. E eu não gosto da idéia de ser uma mulher sem graça e seca.

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