Hoje estive pensando na vida. Pensei na "vida como ela é", como ela se apresenta para nós. Pensei nos meus planos, no que um dia foram planos, nos planos que se realizaram, nos planos que viraram pó e naquelas que morreram antes de nascer. Enfim, pensei em uma infinidade de coisas.
Constatei que a gente tenta tomar os rumos dessa viagem, mas é a viagem que doma a gente. Ou será que sou eu que me deixo domar? Bem, ao certo não sei. O que eu sei é que os momentos mais felizes são os não programados. Percebi que um dia, ou alguns vários dias, eu já me senti a mais feliz das criaturas e em outros a mais infeliz, a mais maléfica, a mais boazinha....
É que para tudo sempre existem milhões de lados e a percepção do que é certo ou errado depende de que lado você está e de que lado se quer está no momento. Simples assim, ou seria complicado assim?
A complexidade da vida está justamente nos momentos mais simples porque ela é simplicidade. Pense em quantas vezes você imaginou dominá-la? Fez planos, projetos, passou dias e noites matutando o que deveria fazer e no final tudo se encaixou? Nem sempre seguindo a complexa ordem de que os caminhos necessitam ser decifrados antes que se chegue ao caminho.
Não sei se me fiz entender, mas posso afirmar que o meu desejo hoje é por mais vida, bem vivida, por mais uns 70 anos!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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