Sabe aqueles dias que não se sente vontade de fazer nada? É hoje. Desde a hora que acordei não sinto vontade de mexer um dedo para fazer nada. Confesso que estou desanimada mas não descobri ainda o motivo disso e portanto me aquieto em casa para me resguardar desse desânimo, dessa vontade de não ver ninguém (nem eu mesma).
Acabei de ler agora a noite o livro A arte da vida de Zygmunt Bauman e fiquei pensando no que é a felicidade para mim hoje, porque ela já teve tantas caras e bocas que muitas se perderam pelos anos já vividos. E quando me questiono, fazendo algo que o autor não recomenda pois ele diz que quem é feliz não se questiona sobre esse fato, descubro que o preciso para ser feliz é tão pouco que posso afirmar que de fato sou uma pessoa feliz. Mas por que tanta ansiedade desmedida? Por que tantos questionamentos? Defendo a tese de que nunca estamos satisfeitos para não perdemos a vontade de viver, de sonhar, de imaginar, de querer mais vida, mais amigos, mais dinheiro, mais amor, mais atenção...e por aí em diante. Nessa lista de querer mais e mais, se perde o simples, o pouco que realmente é importante para me fazer feliz.
Noite de sábado pensando no que é a felicidade não é algo muito legal, mas confesso que pode ser proveitoso para ter um dia de domingo mais feliz, leve e com cara de vida bem vivida!
sábado, 30 de janeiro de 2010
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