terça-feira, 27 de agosto de 2013

Era dia, mas parecia noite sem estrelas, sem lua.
Não havia sensação de vazio, mas também não havia preenchimento.
Não era tristeza, mas também a alegria não aparecia de surpresa, tinha que procurar.
O peito guardava tantos sentimentos que eles pulavam para fora sem pedir licença. 
Diante de tudo isso, as lágrimas caíam para lavar os olhos.
Creio que era tanta vida que não cabia em uma só.
O desejo de agarrá-la de uma vez, transformava o percusso natural em uma montanha russa.
Todo dia aprendia que viver só se aprende vivendo um dia de cada vez, mas queria respostas prontas.
A vida ria, dançava e a fazia aprender a ter paciência de vivenciar a sua vida.
E de cada dia se fazia uma vida nova....